Seja porque ainda se acredita que um ritual faça o efeito que se espera, ou porque simplesmente é um costume sem memória da sua nascença; seja porque se crê simplesmente, ou porque se anseia do apoio espiritual; seja cura, prevenção ou conforto da alma; seja se só para estar e ver, acreditando ou não. São actos de fé que perduraram no tempo, uns reconhecidos quase globalmente, outros que existem só porque a tradição conseguiu sobreviver à corrosão do presente. Durante os últimos anos, Alberto Monteiro visitou vários locais de fé e captou o ambiente que os rodeia. Nesta exposição, apresenta-nos imagens desde a mais profunda entrega à crença até a um aparente alheamento da mesma. Contudo, todas têm algo em comum: são imagens que devem algo à fé.

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